sexta-feira, 6 de maio de 2016

SUCESSO!!! Veja o vídeo da bobina em funcionamento.

Nossa bobina deu trabalho mas acabou sendo um sucesso, confira conosco o momento da apresentação, no laboratório de física do SENAI cimatec. Além do sucesso da bobina, confira um dos integrantes respondendo uma pergunta e descubra: O campo no centelhador é elétrico ou magnético?



Agradecemos ao docente Targino Amorim, suas dicas foram tomadas como diretrizes a serem seguidas. Agradecemos também a Maiana Britos, cuja presença foi extremamente enriquecedora, desejamos repetir inúmeras vezes a dose.






Segue os cálculos e as explicações para cada parte da bobina, junto com o projeto tridimensional e referencia

Parte 1-Alimentação

Um alimentador, como o nome prevê, é o responsável pelo fornecimento de energia para o circuito primário, ou indutor primário, que a equipe nomeou como bobina primária. No caso, o alimentador é o transformador para letreiros Neon.
Antes de demonstrar os cálculos utilizados como recurso determinante na construção da bobina de tesla, é importante caracterizar algumas propriedades da fonte de tensão, que no caso é uma fonte neon com saída correspondente a 15Kv.
V(tensão de entrada)=220V
E(tensão de saída)=15kV
P(potência)=450W
I(corrente que sai)=30mA
f(frequência)=60Hz
A partir dos valores de tensão e corrente podemos achar a resistência ou, melhor dizendo, impedância do transformador, que segundo a lei de Ohm (R=V/I), equivale a 500kΩ.

Parte 2 – Capacitor da Bobina primária



Armazena a energia oriunda do transformador e a envia para os outros componentes da bobina. O modelo de capacitor escolhido foi o capacitor de placas paralelas, pela facilidade em seu cálculo e sua execução. Para a escolha dos materiais que iam compor o capacitor vale a pena serem destacadas as propriedades de rigidez dielétrica do material utilizado como dielétrico entre placas, para que ele não passe a conduzir ao ser exposto a campos elétricos muito elevados, além da constante dielétrica, que é um fator determinante na magnitude da saída da capacitância.
Com a impedância do transformador e a frequência de saída, pode-se achar a capacitância necessária ao indutor da bobina primária:
C=1/2πfZ, onde o f é a frequência e Z é a impedância. Esta fórmula é encontrada a partir da fórmula de reatância capacitiva. O resultado dessa expressão nos diz que o valor da capacitância é 5,305 nF.

Parte 3 – Faíscador estático



Depois do capacitor, há um dispositivo que consiste em dois parafusos metálicos presos em bases de madeira, onde a distância entre eles pode ser reduzida ou aumentada conforme os manipuladores apertem ou folguem tais parafusos. Conforme a distância entre eles seja diminuída, a saída do circuito também é reduzida.
Para a construção do faiscador, que funciona mais ou menos como um interruptor entre o capacitor da bobina primária e a própria bonina primária, não houve cálculos. Todavia, sabe-se que os parafusos tem que conduzir eletricidade a suas bases tem que ser isolantes.

Parte 4 – Bobina primária (indutor)



A bobina primária e o capacitor primário compõe o circuito de ressonância primária (circuito de ressonância é a mesma coisa que circuito RLC) da bobina de tesla. A bobina primária é um indutor, ou seja, ela armazena energia na forma de campo magnético, também funcionando como um filtro onde só passem baixas frequências e as altas frequências são reduzidas ou atenuadas. Como esta bobina estará exposta a altas frequências, é aconselhável que seu fio tenha uma bitola maior do que a dos outros fios do circuito da bobina, para aumentar sua área de superfície (porque altas frequências concentram o fluxo de corrente na superfície do condutor, deixando seu interior com pouco, ou quase nada, fluxo de corrente).
Nossa bobina primária foi feita com duas placas circulares e vários parafusos, improvisando uma superfície cilíndrica por onde o fio pudesse passar. Determinamos os parâmetros de altura como 4 polegadas e o raio também como 4 polegadas. O cálculo da bobina primária vai ser feito após o cálculo da secundária, pois já tínhamos os parâmetros da bobina secundária.

Parte 5 – Bobina secundária (induzido)



A bobina secundária e a carga de topo formam o segundo circuito ressonante, ou RLC, de nossa bobina. Como a bobina secundária é induzida pela bobina primária, no momento dos cálculos, ambas precisam compartilhar de mesma frequência de ressonância, para que haja eficiência na transferência de potência. Se tratando de transferência de energia, também é importante salientar que a transferência de energia se baseia no acoplamento de campos eletromagnéticos criados pelo indutor primário (indutor) e secundário (induzido).
Ao contrário do que o grupo imaginou, a potência de saída da bobina não está relacionada a uma relação entre as espiras da bobina primária e secundária, mas a uma constante chamada de fator de acoplamento, como o método de transferência sugeria. Logo, para manipular a saída da bobina, se faz necessário que o rolamento do primário esteja num nível mais inferior do que o secundário e a partir dessa configuração vai sendo manipulada a bobina primária/secundária para sintonizar a bobina, oferecendo-lhe eficiência.
O diâmetro da bobina havia sido sugerido pelo docente, como 4 polegadas, ou 10.16 cm. A partir daí o grupo utilizou uma proporcionalidade contida em artigos, encontrada de forma experimental, onde a altura deveria ser o diâmetro multiplicado por 4.6, encontrando como altura, então 42.26, embora tenha sido nos dado um tubo de 1 metro de comprimento.
Com a consciência de que a bobina primária necessita de um número elevado de espiras, o grupo considerou a compra de um fio de bitola 0.57 milímetros razoável para a confecção.
Primeiro foi calculado o número de voltas por centímetro, correspondente a 1 dividido pela bitola(em centímetros) nos dando um resultando 17.52 voltas por centímetro.
Feito isso, há um cálculo para determinar a quantidade estimada de fio que precisaríamos comprar para a confecção, que consiste em 𝜋𝐷𝐴𝐻100, onde o D é o diâmetro em cm, o A é o número de voltas por centímetro e H é a altura em cm. Achamos que precisaríamos de 236 metros de fio.
Após a determinação do número de fio, é necessário descobrir a quantidade de voltas ou espiras que daremos com esse fio em torno do cano que configurava nossa bobina secundária, esse cálculo foi feito, logicamente, com o produto entre o número de voltas por centímetro e a altura parametrizada pela equipe, o que nos resultou em 741 espiras.
Para calcular a indutância em μH que teríamos na bobina secundária, ao usarmos os parâmetros descritos acima, temos que esta é equivalente a (𝑉𝑅)²9𝑅+10𝐻, onde R é o raio em polegadas, H é a altura da bobina em polegadas e V é número de voltas que estimamos. Descobrimos que nossa bobina secundária tina como indutância 11,88mH ou 0,01188H. Já para o cálculo da auto capacitância, temos que esta é igual a 0.29H+0.41R+1.94√𝑅³𝐻, achando como resultado 6.98pF.

Parte 6 – Carga de topo

É o último componente da bobina e compreende um capacitor para acumular carga e energia em num campo eletrostático, descarregando no ar a partir dos arcos voltaicos visíveis na saída da bobina.
Para o cálculo para capacitância requerida da carga de topo temos que determinar a frequência de ¼ de comprimento de onda, esta parte ficou menos clara para compreensão dos componentes da equipe, mas se sabe que o cálculo consiste na divisão de 1𝐿, onde L é o comprimento de fio usado em pés(multiplicamos os 236,42 metros de fio encontrados por 3.27, resultando em 775.44 pés) por 982.08𝑥10^64, que nos dá um valor de frequência de 31.,62 KHz. A partir desse valor, calculamos a reatância capacitiva necessária, caracterizada pela fórmula 14𝜋²𝐹²𝐼, onde o F é justamente a frequência encontrada de ¼ de onda e o I é a indutância da secundária, correspondente a 21.26 pF.
Sabendo que precisamos de 21.26pF e a bobina secundária se auto-capacitou em 6.27pF, concluímos que estavam faltantes 14.27pF. Essa capacitância será fornecida através de uma carga de topo esférica.

Parte 7 – Calculando a primária

A partir dos valores encontrados acima, o cálculo da primária ocorre. Primeiramente achamos sua indutância a partir de 14𝜋²𝐹²𝐶, onde o F é a frequência de ¼ de onda e o C é a capacitância do capacitor primária, seu valor é de 47,63μH.
Calculada a indutância partimos para o número de voltas e comprimento de fio, que foi calculado de forma similar a da bobina secundária, pois a configuração de ambas é basicamente a mesma, fios enrolados em uma superfície cilíndrica. Descobrimos que precisaríamos dar 15 voltas com um fio de bitola correspondente a 6,77mm.

Referência

SILVA, Domingos. A versatilidade da bobina de tesla na prática docente do ensino do eletromagnetismo. 2012. CCT da WECE.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Desenhoem 3D (06 de Maio,2016)

Essas imagens que seguem abaixo é a reprodução dos desenhos em 3D, feitos no programa Solid Works, conforme solicitado pelo  professor Targino Amorim,
Onde foi preciso ter cada tamanho definido da peça para só assim montar cada parte separadamente, e só depois juntá-la, conforme dá pra ver abaixo:
Fonte: Própria.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Fixação dos componentes da bobina à base (28 de abril,2016)


Com a imagem que se segue abaixo, já é possível verificar que o projeto está "tomando corpo". As duas imagens inicias mostram a bobina primária, o capacitor e o faiscador já prontos, cada um deles e  em seus respectivos lugares, onde mais tarde seriam fixos à base. Que é demonstrado justamente nas duas imagens que se segue abaixo, após ter sido feito dois furos para fixar o faiscado e mais três para a bobina primária, a qual foi feita um furo no meio, justamente para encaixar a bobina secundária como mostra a imagem abaixo:

Fonte: Própria

Construção do Toroide (27de abril, 2016)

Pela foto nota-se o processo de construção do que será o nosso toroide. Esse toroide irá armazenar a carga de topo. Após ter calculado o raio (que foi de 12 cm), houve-se a criação em formato esférico deste toroide. O qual se utilizou-se metal e solda de estanho, e aço. 

Observação: foi necessário dar a volta em toda a esfera a fim de se obter a meta desejada, para dessa forma o projeto no momento da apresentação funcionar da devida maneira.


Fonte: Própria

Construção da bobina primária (27 de abril,2016)


Abaixo segue imagens que foram tiradas durante a construção da bobina primária. Primeiro foi necessário determinar o local de seis furos, para depois pôr seis parafusos de maneira que se criasse um formato circular que foi necessário para dar o aspecto redondo da bobina. Após feito  isso, utilizando um cabo de 6mm, foi dada 15 voltas em torno da bobina. 


Fonte: Própria

sábado, 23 de abril de 2016

Base para Bobina (23 de abril, 2016)

Hoje, sábado, foi adquirido mais componentes para a construção do projeto, como mostra abaixo a figura, tem-se a base de madeira para a bobina, um fio AWG 2, uma outra base para a bobina primária, que será enrolada num total de 15 espiras pelo fio comentado acima, e também foi utilizado uma spray para a confecção da base.

Fonte: Prórpia

Finalização da montagem dos capacitores ( 22 de abril de 2016)

Na última sexta feira, 22 de abril, a equipe se reuniu para finalizar uma parte do projeto, que foram os capacitores. Que de acordo com todo o cálculo e estudo feito, notou-se a necessidade de se utilizar três capacitores em forma de placas paralelas, afim de armazenar uma capacitância de 5,30nF. E como já comentado em outro post, foi preciso o uso de placas de alumínio e um material dielétrico, o qual a equipe adotou o  vidro.
 Abaixo segue uma imagem do capacitor já pronto, e medindo a mesma capacitância de acordo com os dados da literatura:

Fonte: Própria

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Construção da Bobina Secundária (19 de abril 2016)

  
  Reunimos a equipe para construir a bobina secundária, na qual utilizamos um tubo de PVC de 4" com suas respectivas tampas, fio de cobre esmaltado AWG 24, pincéis, furadeira, serra e verniz. Em seguida furamos as duas tampas para o fio de cobre passar e encaixamos ela no tubo já cortado. Com o auxilio de um pincel, aplicamos verniz apenas numa parte do cano e logo em seguida foi enrolando o fio de cobre no cano, esse procedimento sucedeu até o final do tubo de comprimento 0,43m.


Fonte: Própria

Corte das Placas de Alumínio (15 de abril de 2016)



  Nesta semana a equipe se reuniu para a construção dos três capacitores, na qual serão ligados em paralelo. As placas dos capacitores serão de alumínio na qual teremos seis placas de 0,30x0,35m e três dielétricos de vidro de 0,30x0,30m com 0,002m de expessura, para constituir a estrutura do capacitor. Cada dielétrico estará conectada a duas placas de alumínio, com duas peças de madeiras paralelas entre si e fixas com parafusos ajustáveis de plástico.


Fonte: Própria

Compra dos Materiais (13 de abril de 2016)

 Alguns integrantes do grupo reuniram para comprar os seguintes materiais:
  •          3 Placas de vidro de 0,30x0,30m com 0,002m de expessura
  •          Fio de cobre
  •          Madeira (Para estrutura do capacitor)
  •          Parafuso Assento Sanitário      
  •          Alumínio
  •          Cano PVC (Foi fornecido pelo docente Targino Amorin)
  •          Verniz 
  • Fonte: Própria

Determinando os Cálculos da Bobina Secundária (4 de abril 2016)

  A equipe se reuniu para discutir como seriam feitos os cálculos da bobina de tesla e optou por definir primeiro os cálculos da bobina secundária para depois em outro encontro calcular a bobina primária. Primeiro foi estabelecido que a bobina secundária fosse feita de cano PVC com diâmetro de 0, 1016 m e altura de 0,4226m (tendo como base um cano de PVC de 1m), a bitola do fio seria de AWG 24 e como já tinha sido estabelecido no edital do projeto que deveria ser utilizado o transformador neon de 220V/15000V, foi possível determinar:

Para circuito primário
  •               A capacitância (o valor encontrado foi 5,305ŋF).


Para bobina secundária

·         Comprimento do fio de cobre em metros (o valor encontrado foi 236,42m).
·         O número de espiras necessárias (o valor encontrado foi 740,70 espiras).